O Centro Paula Souza (CPS) atingiu um marco histórico, em setembro de 2021, ao ser reconhecido como Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT) pelo Conselho das Instituições de Pesquisa do Estado de São Paulo (Consip). Reconhecido como Instituição Científica e Tecnológica de Inovação (ICT), o Centro Paula Souza (CPS) agora ocupa posição ao lado de renomadas referências da pesquisa aplicada no Estado de São Paulo e no País. O CPS figura, agora, entre os órgãos de pesquisa do Estado de São Paulo, como o Instituto Butantan, o Instituto Adolfo Lutz, o Hospital Emílio Ribas e as universidades estaduais, entre outros.
De acordo com o marco regulatório para ciência, tecnologia e inovação, o CPS pode trabalhar em colaboração com outras instituições e empresas, contribuindo com resoluções de problemas reais, e que podem até gerar dividendos para a instituição. O novo status do CPS proporciona um salto de possibilidades acadêmicas e de atividades de extensão, estendendo inúmeras pontes entre os professores, os alunos e os profissionais do setor produtivo.
Os projetos de CT&I já começaram
Desde o início de 2022, o Centro Paula Souza começou a assinar termos de cooperação em conjunto com outras instituições do Programa ICTESP, que agrega as ICTs do Estado de São Paulo.
Um dos projetos pioneiros da nova fase do CPS é a criação do primeiro laboratório de pesquisa da Fatec no estado de São Paulo, o Laboratório de Monitoramento e Proteção de Plantas – LMPP, que envolve a Fatec Pompeia com o apoio da Fundação Shunji Nishimura de Tecnologia – FSNT e em parceria com instituições como o Instituto Biológico, o Instituto de Economia Agrícola, a Universidade de Araraquara (Uniara), o Instituto Federal de Barretos e empresas, como a Jacto, a Ubyfol e a Agroterenas.
Estão sendo investidos R$ 2,5 milhões, em três anos, para o desenvolvimento de um bioproduto para agricultura tropical. “A ideia é criar uma plataforma para manejo e controle biológico do sphenophorus levis. Conhecido como bicudo da cana, o inseto ataca plantações especialmente no Estado de São Paulo”, conta Carlos Eduardo de Mendonça Otoboni, professor da Fatec Pompeia Shunji Nishimura e um dos pesquisadores do LMPP que será instalado no campus da FSNT.
Alunos e professores dos dois cursos da unidade – Big Data no Agronegócio e Mecanização em Agricultura de Precisão – vão trabalhar em todas as etapas da solução, desde a aplicação do bioproduto na lavoura, passando pelo acompanhamento e pelo manejo da praga, até a comercialização do produto. Foi criado um laboratório específico para pesquisa e proteção de plantas. Quatro professores estarão dedicados ao projeto. Cinco estudantes vão receber bolsas de Iniciação Científica e um aluno receberá bolsa de mestrado.
Fonte: https://www.cps.sp.gov.br/wp-content/uploads/sites/1/2022/02/2022_revista_cps_ed_85_jan_fev_site.pdf