Em 03/06, a Fundação Shunji Nishimura de Tecnologia (FSNT) inaugurou a tradicional Exposição Sakura, no Museu Shunji Nishimura, em comemoração aos 116 anos da imigração japonesa no Brasil. O evento de abertura reuniu convidados, incluindo membros da Família Nishimura, representantes do Grupo Jacto, Senai e Kaikan de Pompeia.
Elvis Fusco, superintendente executivo da FSNT, deu início à cerimônia oficial de abertura, destacando a importância da exposição como um elo entre o passado e o presente, preservando e celebrando a rica herança cultural japonesa no Brasil. Ele ressaltou que a exposição não só celebra a imigração japonesa, mas também simboliza a continuidade dos valores e tradições que os imigrantes trouxeram consigo e que continuam a influenciar positivamente a sociedade brasileira.
Em seguida, Franklim Shunjiro Nishimura, presidente do conselho da holding Uji e do conselho curador da FSNT, falou sobre a importância da exposição retratar o aniversário da imigração japonesa no Brasil. Ele enfatizou que muitas das peças em exposição pertencem à sua família, especialmente à matriarca, Sra. Chieko Nishimura, que dedicou sua vida à preservação da cultura japonesa. Franklim expressou seu orgulho em compartilhar essas relíquias culturais com o público, destacando o papel fundamental da sua família na manutenção das tradições japonesas.
A Sra. Hiromi também discursou, abordou a profunda simbologia da flor de Sakura no Japão. Ela emocionou-se ao lembrar da Sra. Chieko Nishimura, com quem realizava a tradicional cerimônia do chá e praticavam o Hanayagi-Ryu, uma dança típica japonesa. Hiromi enfatizou como a Sakura representa a efemeridade da vida e a beleza da renovação, conectando gerações através de suas delicadas flores.
Complementando as falas, Alberto Issamu Honda, conselheiro consultivo da FSNT, reforçou o forte apreço dos japoneses pela Sakura, ressaltando como essa flor é um símbolo de esperança e renovação, refletindo a essência da cultura japonesa e sua influência na cultura brasileira.